Hummm.... Estou de Férias!

...de turista na minha Cidade...



Bons Encontros!
P.s. No Algarve o Natal ainda cheira a sonhos de abóbora e a lenha!
Bons Encontros!
Depois e já que ali estávamos, não podíamos ir embora sem ver a Guernica do Picasso e algumas obras do Dali e do Miró.
Fez ontem um ano que "te" ouvi chamar o meu nome pela última vez, seguiram-se três dias em que a luta para não nos deixares não foi vencida.
Onde ainda se diz bom dia a cada pessoa que passa e os dias passam com calma e tranquilidade.
Foi
E agora, de volta para mais um ano de trabalho. Pronta para tentar contornar o stress do dia a dia.
Bons Encontros!
Volto novamente a falar da minha infância, parece que é verdade o que por aí se diz: "quanto mais velhos ficamos, mais a memória se aviva!"
Sim, ainda sou do tempo do vinil! Confesso, que repetia vezes sem conta os "Dois Amores" do Marco Paulo só para ver se "ele" ficava cansado!... e colocava bonecos em cima dos discos para os ver andar à roda, para não falar do cuidado que se tinha de ter para não "partir a agulha"!
Lembro-me que quando comecei a pintar aguarelas, andava eu no meu 8º ou talvez 9º ano, a primeira aguarela que fiz foi um farol, tímido e pequenino empoleirado no alto de uma falésia!
Faróis, já pintei vários... dos mais variados feitios e com diversos materiais.
Fomos crianças felizes, os sorrisos não deixam mentir.
Vivemos a nossa infância nos anos 80, quando ainda não era imprescindível ter de frequentar o infantário, era o irmão mais velho que olhava pelo mais novo.
São oito anos e meio que nos separam, o suficiente para fazer com que o meu irmão assumi-se certas responsabilidades que hoje são impensáveis para uma criança com menos de doze, treze anos.
Vestia-me, penteava-me, e cortava o meu cabelo (com muito jeitinho) quando eu, sem saber muito bem como, lhe colava pastilhas elásticas!
Não sou Alentejana, nem por lá perto passaram os meus antepassados. Não posso dizer que tenho uma "Alma Alentejana" mas, toda aquela imensidão de planície transmite-me calma e bem estar.
Há dois momentos que me deslumbram: O Pôr do Sol numa tarde de Verão, quando o ar quente se transforma numa brisa suave que nos bate no rosto e ver os campos verdejantes e floridos numa manhã de Primavera.
Pintei estas paredes sob o olhar curioso das crianças. Sentindo-me uma espécie de heroína enquanto exclamavam de espanto, ao verem nascer das paredes brancas, personagens que tão bem conheciam.
Não vou negar que no início tive algum receio "daquelas paredes", mas os meus "amiguinhos coloridos" lá foram surgindo por entre as minhas mãos!
Bons Encontros!