quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Terapia

Penso que ninguém gosta de estar desempregado, mas há que aptoveitar esta fase menos boa para tirar algum partido da situação. A postura é encarar como uma oportunidade e não como uma perda!

Se bem que a universidade continua a tomar-me muito tempo, tento saborear pequenos momentos com prazer, como simplesmente passar a manhã a tratar dos canteiros lá fora.





«Chegados ao Outono, e com as folhas das árvores a cairem, pode parecer pouco adequado pensar em jardinagem mas a verdade é que é nesta altura que se devem proteger as plantas mais frágeis e começar a preparar o que se vai colher na Primavera.

Novembro é o mês adequado para plantar flores como crisântemos, amores-perfeitos, narcisos ou tulipas. É também altura de apanhar as últimas rosas e podar as roseiras antes que as geadas comecem a fazer estragos.

O Outono é igualmente a melhor altura para limpar os arbustos, cortar ramos secos, limpar as plantas envasadas e floreiras e, se for o caso, podar as plantas para lhes forma. Esta época também é excelente para adubar as plantas de forma natural. Para tal basta usar a cinza da lareira e espalhá-la sobre a terra(...)»

É uma terapia fantástica, mexer na terra sem nos preocuparmos com mais nada!

Terminei a tarefa com a roupa numa lástima, as mãos cobertas de picos e arranhões e o cabelo cheio de folhas, mas a sentir-me como uma criança que passa a tarde a brincar no campo.

Bons Encontros!


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Arte Sacra

Costumo dizer que tenho uma relação estranha com a religião.

A educação católica confronta-se muitas vezes com a educação pedagógica e muita coisa deixa de fazer sentido: Se está provada cientificamente a evolução do Homem, onde entra aqui o Adão e Eva?

Entre estes dois mundos contraditórios vou vivendo, acho que a fé nada tem a ver com religião e é aí que me "agarro" quando a vida me faz tropeçar.

Porém, sempre tive um fascínio pela arte sacra. Gosto de entrar em igrejas e perder-me em pormenores.

Foi assim, com prazer que aceitei o pedido da minha Tia, para restaurar uma imagem de N.ª Senhora.
Esta imagem, pertencia a minha avó. Não se sabe quantos anos terá, mas são com certeza muitos.



Sempre a conheci no oratório lá de casa, com este aspecto, que soube mais tarde ter sido o meu pai a dar-lhe!

O meu pai era um artista, mas naquele tempo, as cores disponíveis no mercado, não ajudaram a que ele fizesse o trabalho merecido.

Coube-me então a mim terminar a tarefa que o meu pai começou há muitos anos. Espero que, esteja ele onde estiver, tenha gostado do resultado final.


Bons Encontros!